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Lucas

Criaturas Selvagens da Segunda Guerra Mundial
« em: 21 de Setembro de 2020, 21:25 »
A Segunda Guerra Mundial provocou morte em grande escala, massacres em todo o planeta e a bomba atômica. Também, estranhamente, trouxe vários relatos envolvendo feras selvagens. Dois casos de destaque vieram da antiga União Soviética, um em 1941 e outro em 1944.

A fonte do primeiro relato era uma figura respeitada no setor de serviços médicos do exército soviético: o tenente-coronel V.S. Karapetyan. A localização era próxima das montanhas do Cáucaso, de onde surgiram numerosos relatos sobre o Almasty, um suposto símio de grandes proporções.

Por cerca de doze semanas, Karapetyan e sua unidade ficaram em Buynaksk, na República do Daguestão, fazendo o possível para diminuir as expansões alarmantes na Europa pelos nazistas. Em uma certa manhã em particular, e de repente, um policial de Buynaksk visitou o acampamento de Karapetyan e compartilhou com ele algumas notícias surpreendentes.

Seus olhos não me diziam nada... Eram maçantes e vazios...

No alto, nos picos frios ao redor, um homem havia sido capturado por moradores locais. Só que não era um homem normal... De modo bastante intrigante, ele foi descrito como um agente de espionagem "disfarçado". Essa descrição, intrigou Karapetyan até que ele viu o homem de perto e pessoalmente, em um antigo celeiro onde estava sendo mantido, e então percebeu que era realmente uma descrição no mínimo, inadequada. Karapetyan disse:

"Ainda vejo a criatura diante de mim, um homem nu e com os pés descalços. E era sem dúvida um homem, porque toda a sua forma era humana. O tórax, as costas e os ombros, no entanto, estavam cobertos de pelos desgrenhados de um marrom escuro (vale ressaltar que todos os habitantes locais tinham cabelos pretos). Seu pelo era muito parecido com o de um urso e tinha 2 a 3 centímetros de comprimento. O pelo era mais fino e mais macio abaixo do peito. Seus pulsos eram rudes e escassamente cobertos de pelos.

As palmas das mãos e as solas dos pés estavam livres de pelos. Mas o cabelo na cabeça chegava aos ombros, cobrindo parcialmente a testa. Além disso, os cabelos em sua cabeça pareciam muito ásperos ao toque. Ele não tinha barba ou bigode, ainda que seu rosto estivesse completamente coberto por um leve crescimento de pelos. Os pelos em volta da boca também eram curtos e esparsos.

O homem estava absolutamente ereto, com os braços pendurados, e sua altura estava acima da média, tinha cerca de 1, 80 cm. Ele estava diante de mim como um gigante, seu poderoso peito saltado para a frente. Seus dedos eram grossos, fortes e excepcionalmente grandes. No geral, ele era consideravelmente maior do que qualquer um dos habitantes locais. Seus olhos não me diziam nada. Eles eram maçantes e vazios, como os olhos de um animal. E ele me parecia ser apenas um animal e nada mais.

Como soube, ele não aceitou comida ou bebida desde que foi capturado. Ele não pediu nada e não disse nada. Quando mantido em uma sala quente, ele suava profusamente. Enquanto eu estava lá, um pouco de água e um pouco de comida (pão) foram levados à boca; e alguém lhe ofereceu ajuda, mas não houve reação. Eu concluí verbalmente que não era uma pessoa disfarçada, mas um homem selvagem de algum tipo. Então voltei para minha unidade e nunca mais ouvi falar dele."

Homem-monstro de túnica

Apenas três anos depois, e enquanto a Segunda Guerra Mundial continuava brutal, ocorreu um outro encontro com um "homem selvagem da Rússia". Novamente, o encontro se deu nas montanhas do Cáucaso. Nesse caso, a fonte da história foi um policial chamado Erjib Koshokoyev. Como morador de uma pequena cidade na área montanhosa, era responsabilidade dele garantir que não houvessem incursões nazistas na área - algo que ele fazia um bom trabalho em impedir, em todos os aspectos.

Como parte de seu trabalho, Erjib Koshokoyev liderou manobras regulares a cavalo nas montanhas: a última coisa que alguém precisava era de hordas de tropas alemãs invadindo a área.

Em uma noite escura de outono de 1944, a unidade de homens fazia sua patrulha regular na área quando, de repente, um dos cavalos empinou e jogou o cavaleiro no chão. E a razão para o cavalo se assustar assim, se tornou imediatamente óbvia.

De pé nas sombras, a uma distância de uns 5 metros, havia uma figura alta, semelhante a um homem, revestida de pelos avermelhados. Por alguns segundos, ninguém se mexeu, essa foi a essência aterrorizante da situação, até que  de repente, a criatura começou a correr espantosamente rápido e o grupo de homens correu atrás.


Almasty ou Almas são um mito originário de Mongólia e do Cáucaso e seriam criaturas selvagens.


Quando o animal atravessou a paisagem fria e escura, encontrou uma velha cabana de pastor e abriu a porta e a fechou com força. Uma ação que sugeria um bom grau de inteligência de sua parte. Por sua vez, Erjib  Koshokoyev rapidamente deduziu que, qualquer que fosse aquele animal, ele deveria ser levado vivo. Koshokoyev já estava pensando em transferi-lo para um destacamento militar-científico em Nalchik, que era a capital da república de Cabárdia-Balcária.

Certamente, a operação de capturar o ser primitivo não seria fácil, então Koshokoyev sussurrou ao grupo que eles deveriam se aproximar devagar e com cuidado e cercar a cabana, garantindo que a coisa não tivesse como escapar. Infelizmente, o plano não saiu como Koshokoyev esperava.

De alguma forma, parece que o homem peludo percebeu o que estava acontecendo e saiu da cabana, correndo ao redor de maneira selvagem e frenética. Embora aterrorizados com a aparência monstruosa e a natureza horrível da besta, os homens fizeram o possível para manter a calma. Isso funcionou até que o monstro os atacou, o que resultou na dispersão do grupo como se fossem pinos de boliche. O homem-monstro desapareceu enquanto se dirigia para um grande desfiladeiro arborizado.

Um detalhe final e estranho: segundo Erjib Koshokoyev, a criatura estava parcialmente vestida com o que parecia ser uma túnica kaftan (Cafetã) rasgada e esfarrapada. Nunca mais foi visto.

http://www.assombrado.com.br/2020/03/criaturas-selvagens-da-segunda-guerra.html?m=1