Mensagens recentes

Páginas: 1 ... 4 5 [6] 7 8 ... 10
56
Investigação Paranormal / SÓ RELATOS ENVOLVENDO PERSONAGENS DO NOSSO FOLCLORE
« Última mensagem por Lucas em 24 de Setembro de 2020, 15:03 »
58
Experiências de Quase-Morte (EQM / Relato: Minhas 3 experiências de quase-morte
« Última mensagem por Lucas em 23 de Setembro de 2020, 15:36 »
Citar
Olá,

Tenho 30 anos e desde que nasci, até á idade de 3 anos, passei por 3 EQM.

A primeira, ocorreu no ano de 1983, quando eu tinha apenas 10 meses.
Estava na casa da minha avó, com quem ficava quando a minha mãe ia trabalhar.
Ás 8h da manhã, estava a minha avó a preparar a papa para mim e para a minha prima de 20 meses, quando deflagrou um incêndio na sala.
Eu estava sentada naquelas cadeiras altas de bebé e a minha prima como já andava, estava a brincar no chão da sala.
Quando a minha avó se apercebeu do incêndio, já era tarde de mais, a casa era velha e foi num instante em que o incêndio consumiu toda a casa.
Foram os vizinhos que chamaram os bombeiros,que foram rápidos a chegar.
Disseram mais tarde, que eu fui a primeira coisa que viram. Estava caída a cerca de de 1 metro da porta de entrada, já sem sentidos.
Infelizmente a minha prima foi encontrada morta e a minha avó viria a falecer uns dias depois.
A minha avó teve de ser retirada á força de casa, pois já sabia que a "menina" estava morta, mas continuava a dizer que a bebé estava presa na sala, sentada na cadeira... não abandonava a casa pois acreditava que eu ainda lá estava, na mesma cadeira onde me tinha deixado.
Quem me tirou da cadeira, eu não sei...
Sei que estive 15 dias em coma e que ninguém dava nada por mim.
Diziam que não ia sobreviver, porque era muito pequena e as queimaduras eram extensas, para além de não saberem quanto fumo tinha inalado.
Se por milagre sobrevivesse, ficaria cega, perderia o uso da mão direita e iria precisar de muitos transplantes.
Ao final de 15 dias, acordei com a minha mãe a chamar por mim. Diz que abri os olhos e que sorri.
Todo o pessoal clínico, que me socorreu, diz que eu fui um grande milagre.
Recuperei extraordinariamente, não só não sou cega, como ao olharem para mim, ninguém diz que passei, pelo que passei.

Quanto ao uso da mão direita, é por aí que começa o relato da minha 2ª EQM.

1 mês depois do sucedido, os médicos, confirmaram, que havia possibilidade, de através de enxertos de pele e de transplantes de tendões, recuperarem a minha mão.
A cirurgia foi feita, correu tudo na perfeição. Mas alguns dias depois, a minha mão infectou.
Para combater a infecção, aplicaram-me penicilina por intravenosa.
Era alérgica, entrei em choque anafilático, convulsóes e por fim coma.
Estive em coma natural 1 dia e mais 2 dias de coma induzido.
Desta vez quando acordei, fiz um grande sorriso ao médico.
Recuperei totalmente os movimentos da minha mão. Usei uma luva de cabedal, como protecção, até aos 6/7 anos.

A minha mão não é muito bonita, mas é a maior recordação que de que estou viva. " Alive and kicking" Smiley

A minha 3ª EQM, ocorreu com cerca de 3 anos.
Fui á praia com a minha ama, estava a brincar com um copo, mesmo á beirinha da água, quando uma onda maior, me enrolou e puxou para longe.
É nesta EQM, que tenho a minha recordação mais antiga. Lembro-me perfeitamente de estar a ir ao fundo e de ver uma senhora de branco, que me deitou a mão e que me puxou e de me dizer que não chorasse, porque estava tudo bem.
Mas a minha mãe garante, que quem me salvou, foi um senhor, que se jogou á água, quando se apercebeu da situação.
Fui reanimada, pelos paramédicos e quando acordei já no hospital e com os meus pais ao pé de mim, dizem que perguntei várias vezes pela senhora.
Continuo a recordar-me desta situação de forma muito vívida.

Depois destas situações várias outra situações estranhas se sucederam, mas isso fica para outro tópico.
59
Experiências de Quase-Morte (EQM / Relato de EQM
« Última mensagem por Lucas em 23 de Setembro de 2020, 15:34 »
Citar
Ola,
Quero partilhar a minha experiencia e aquilo que vivenciei num acidente muito grave que se passou a 3 anos. Nunca tive a oportunidade de partilhar isto com quase ninguem.
Bem eu tive um acidente de moto num cruzamento, um carro veio contra mim a 90 km/h e como podem imaginar fiquei toda partida - literalmente.
Bem, eu lembro-me de poucas coisas mas o que me lembro parece ser interessante. O carro bateu direto na minha lateral esquerda e eu lembro de ver parte do acidente como expectadora, provavelmente ja nao tinha mais consciencia. eu vi os vidros todos espetados na minha barriga e o meu corpo a voar pro outro lado. Eu arriscava-me a dizer que vi um luz branca aquando a minha queda, por baixo de mim, mas foi tudo muito confuso. do nada vi-me em criança a correr pelo corredor e a "gritar" o nome "mae". eu custumava muito fazer isso quando era pequena e fez-me muita confusao ver-me criança. De repente acordei na ambulancia.

Achei curioso portanto decidi partilhar  laugh nao vi tunel nenhum, mas continua a ser uma experiencia. Sera que é possivel alguma entidade "ajudar"-nos de forma a diminuir os danos? Ainda hoje penso que tive muita sorte pois foi um acidente muito grande e as pessoas que viram nao acreditam como so fiquei com o femur e a clavicula partida.
60
Experiências de Quase-Morte (EQM / O que acontece no cérebro antes de morrer
« Última mensagem por Lucas em 23 de Setembro de 2020, 15:32 »
Pode ser uma caminhada por um longo túnel com uma luz no fim ou um campo onde podemos andar por entre a erva. Ou apenas estar rodeado pelas pessoas mais queridas da sua vida.

Os cientistas dizem que os momentos finais de consciência podem ser alimentados por algo incrível e misterioso que ocorre dentro do cérebro humano.
A atividade cerebral atinge um pico quando a morte acontece. Em 2013, cientistas descobriram que, após a ocorrência de uma morte clínica em ratos, a atividade do cérebro se acentuou, revelando assinaturas elétricas de consciência que excediam os níveis encontrados no estado de vigília dos animais.

Isso fez com que imaginassem se era possível “ver” se o cérebro estaria a experimentar algum tipo de pico de consciência também.
“Nós pensamos que, se a experiência de quase morte decorre da atividade cerebral, os correlatos neurais da consciência devem ser identificáveis ​​em seres humanos ou animais, mesmo após a cessação do fluxo sanguíneo cerebral”, afirmou o neurologista Jimo Borjigin, que fazia parte da equipa.

E foi exatamente isso que encontraram: os ratos anestesiados exibiram um aumento da atividade cerebral altamente sincronizada dentro de 30 segundos após uma paragem cardíaca induzida, consistente com os padrões encontrados num cérebro altamente excitado.
O fenómeno foi uma revelação, na medida em que pode refutar a noção de que apenas porque o fluxo sanguíneo cessou, o cérebro deve necessariamente tornar-se simultaneamente inerte.

“Este estudo diz-nos que a redução de oxigénio ou oxigénio e glicose durante uma paragem cardíaca pode estimular a atividade cerebral, que é característica do processamento consciente”, diz Borjigin. “Também fornece o primeiro quadro científico para as experiências de quase morte relatadas por muitos sobreviventes de paragens cardíacas”, aponta.

Em 2014, o maior estudo mundial sobre experiências de quase-morte e experiências fora do corpo foi feito por Sam Parnia, cientista da Stony Brook University, nos EUA.
Os investigadores fizeram entrevistas com mais de 100 sobreviventes de paragens cardíacas, e descobriram que 46% deles mantiveram memórias do encontro com a morte, centradas em vários temas, incluindo luzes brilhantes, familiares e medo.

O mais intrigante é que dois dos pacientes foram capazes de recordar os eventos relacionados com a ressuscitação que aconteceram depois deles terem morrido, o que, de acordo com as visões convencionais sobre a consciência além da morte clínica, não deveria ter sido possível.

“Sabemos que o cérebro não pode funcionar quando o coração para de bater, mas neste caso a consciência parece ter continuado por até três minutos durante o período em que o coração não estava a bater, apesar do cérebro normalmente desligar dentro de 20 a 30 segundos após o coração parar”, apontou Parnia na época.

Há, claro, os céticos, que afirmam que o fenómeno, que só foi relatado por 2% dos pacientes, não passa de uma ilusão. O próprio Parnia mais tarde admitiu que “a explicação mais fácil é que esta é provavelmente uma ilusão”.
Essa “ilusão” pode ser corroborada por uma resposta neurológica ao stress fisiológico durante eventos cardíacos. Por outras palavras, seria uma experiência cognitiva que precederia – e não aconteceria depois – da morte clínica, e que é mais tarde lembrada pelo paciente.

“Eu sou cético. Acho que as experiências fora do corpo foram desacreditadas, porque os mecanismos que produzem memórias de visão e registo estão inoperantes”, afirmou o neurologista Cameron Shaw, da Universidade de Deakin, na Austrália.

Shaw aponta que “a nossa perceção de nós mesmos, o nosso sentido de humor, a nossa capacidade de pensar adiante, tudo isso desaparece dentro dos primeiros 10 a 20 segundos. Então, à medida que a onda de células cerebrais famintas de sangue se espalhou, as nossas memórias e centros de linguagem diminuem, até que ficamos apenas com um núcleo”.

Esta perspetiva pessimista não está de acordo com a experiência dos ratos – e os cientistas ainda estão a reunir evidências de processos biológicos surpreendentes que continuam a prosperar mesmo dias após a morte ser declarada.
A verdade é que, embora a ciência nos tenha dado algumas ideias fascinantes sobre os momentos finais do cérebro, as pesquisas ainda não são conclusivas. A única certeza é que vamos todos descobrir o que acontece um dia.

fonte: http://www.msn.com/pt-pt/saude/medicina/isto-%c3%a9-o-que-acontece-no-c%c3%a9rebro-mesmo-antes-de-morrer/ar-BBHNZOe?ocid=iehp
Páginas: 1 ... 4 5 [6] 7 8 ... 10